O preço médio das commodities que causam impacto na inflação brasileira subiu 0,29% em setembro, na comparação com o mês anterior, informou nesta quarta-feira (3/10) o Banco Central (BC) ao divulgar o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), a partir dos preços desses produtos convertidos em reais.
Em agosto houve retração de 0,08% em relação a julho. No acumulado dos oito primeiros meses do ano o IC-Br registra alta de 8,93%. Nos 12 meses encerrados em setembro o índice subiu 3,61%.
A alta de setembro foi puxada pelas commodities metálicas - alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel -, cujo preço subiu 8,06%. No acumulado dos nove primeiros meses o preço desses produtos aumentou 11,44% (a maior elevação dos três subgrupos). Em 12 meses o indicador das commodities desse grupo apresenta alta de 2,88%.
Os outros dois subgrupos de commodities registraram queda no mês passado. A maior foi no preço das commodities energéticas, como petróleo brent, gás natural e carvão, que caiu 1,28% em setembro, na comparação com agosto. Mas tanto no acumulado do ano quanto em 12 meses terminados em setembro o preço médio desses produtos subiu 6,64% e 7,39%, respectivamente.
Já o preço do grupo das commodities agropecuárias, composto por carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz, caiu 0,89% no mês, embora registre alta de 8,94% no acumulado do ano, e de 3,05% em 12 meses terminados em setembro.
O aumento do IC-Br composto em setembro é menor do que a elevação registrada pelo Índice Commodity Research Bureau (CRB), que é considerado referência mundial para o mercado de matérias-primas. O CRB subiu 1% no mês passado. No acumulado do ano o indicador tem variação positiva de 13,42%, e em 12 meses, de 8,43%.
Fonte: Suinocultura Industrial. Pela Redação. 8 de outubro de 2012.
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